Na seção de perguntas da revista Diabetes Forecast chegou essa mesma pergunta de uma pessoa que havia sido diagnosticada com diabetes 10 anos antes e, após melhorar a alimentação, adotar rotina de exercícios físicos e perder peso, passou a ter a hemoglobina glicada (A1C ou HbA1c) menor ou igual a 5,7%. Com isso, seu médico disse que ela já não tinha mais diabetes.
Quem respondeu a questão foi a Educadora em Diabetes Belinda Childs, esclarecendo o seguinte:
A pergunta é interessante e pode ter mais de uma resposta. Para isso, precisamos lembrar que há fatores de risco para o tipo 2, incluindo história familiar da disfunção, idade avançada, obesidade, sedentarismo, diabetes gestacional, e pertencer a certas etnias, como afro-americanos, indígenas, latinos e asiáticos. Nós sabemos que o diabetes tipo 2, em sua fase inicial, [especialmente durante o pré-diabetes] pode ser controlado com planejamento alimentar, perda de peso e aumento de exercício físico, e que estes são os pilares do tratamento do diabetes.
Diabetes pode agora ser diagnosticada através do A1C (glicemia média de dois a três meses), de acordo com as diretrizes Associação Americana de Diabetes. Se alguém tem uma A1C superior a 6,5 %, o diagnóstico é de diabetes. Se o A1C é 5,7-6,4 %, é diagnosticado com pré-diabetes e medidas para prevenir o diabetes são recomendadas, incluindo perda de peso e aumento da atividade física. Para a maioria das pessoas com diabetes tipo 2, o objetivo do tratamento é manter a A1C em 7 % ou menos, embora algumas pessoas tenham metas superiores ou inferiores.
A maioria dos especialistas em diabetes diria que você tem controlado, e não curado, seu diabetes tipo 2, graças ao plano alimentar e ao exercício físico. Mas se você recuperar peso e diminuir a sua atividade física, é muito provável que os seus níveis de glicose no sangue subirão novamente.
O exemplo de pessoas com diabetes tipo 2 que, muitas vezes, entram em remissão é com a cirurgia de bypass gástrico para perda de peso. Essa cirurgia fisicamente reconfigura o trato digestivo de uma forma que altera os chamados hormônios intestinais. Mas o bypass gástrico é geralmente recomendado apenas para as pessoas que estão extremamente acima do peso.
O diabetes tipo 2 é resultado de influências genéticas e ambientais. Não podemos mudar a nossa composição genética, mas podemos sim alterar nossas influências ambientais, incluindo o que comemos e bebemos e quanto de atividade física fazemos diariamente. E, assim, uma vez que o diabetes tipo 2 é diagnosticado, sempre se tem diabetes, ou pelo menos se está sempre em risco.
Diabetes pode agora ser diagnosticada através do A1C (glicemia média de dois a três meses), de acordo com as diretrizes Associação Americana de Diabetes. Se alguém tem uma A1C superior a 6,5 %, o diagnóstico é de diabetes. Se o A1C é 5,7-6,4 %, é diagnosticado com pré-diabetes e medidas para prevenir o diabetes são recomendadas, incluindo perda de peso e aumento da atividade física. Para a maioria das pessoas com diabetes tipo 2, o objetivo do tratamento é manter a A1C em 7 % ou menos, embora algumas pessoas tenham metas superiores ou inferiores.
A maioria dos especialistas em diabetes diria que você tem controlado, e não curado, seu diabetes tipo 2, graças ao plano alimentar e ao exercício físico. Mas se você recuperar peso e diminuir a sua atividade física, é muito provável que os seus níveis de glicose no sangue subirão novamente.
O exemplo de pessoas com diabetes tipo 2 que, muitas vezes, entram em remissão é com a cirurgia de bypass gástrico para perda de peso. Essa cirurgia fisicamente reconfigura o trato digestivo de uma forma que altera os chamados hormônios intestinais. Mas o bypass gástrico é geralmente recomendado apenas para as pessoas que estão extremamente acima do peso.
O diabetes tipo 2 é resultado de influências genéticas e ambientais. Não podemos mudar a nossa composição genética, mas podemos sim alterar nossas influências ambientais, incluindo o que comemos e bebemos e quanto de atividade física fazemos diariamente. E, assim, uma vez que o diabetes tipo 2 é diagnosticado, sempre se tem diabetes, ou pelo menos se está sempre em risco.
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