Pular para o conteúdo principal

SmartMeter: Muito Mais do que Medir a Glicemia

Em dezembro entrevistamos Robert Brooks, gerente comercial da empresa Livongo Health, que nos apresentou o sistema In Touch. Inicialmente achamos que se trataria de um novo glicosímetro, com alguns diferenciais. Surpreendemo-nos muito! Trata-se de um SmartMeter que é parte de todo um sistema diferenciado, conforme detalhado abaixo.


Seguindo o mesmo conceito dos SmartPhones, o In Touch foi uma das novidades tecnológicas mais interessantes apresentadas nos últimos anos nos EUA (aprovado em setembro de 2014) e agora também no Canadá.

O In Touch conta com SIM CARD (como os celulares). Assim, ao fazer o test, o resultado e todas as anotações que podem ser adicionadas (refeição, exercício, medicação, doença, etc.) são imediatamente enviados à nuvem. A partir daí, além de o diário de resultados ser atualizado automaticamente, caso o resultado seja uma hipo ou uma hiperglicemia, os contatos programados (pais, por exemplo) recebem automaticamente uma mensagem de texto em seu celular informando. Como se não bastasse, em casos extremos (resultados acima de 350 mg/dl, por exemplo), um educador em diabetes da empresa entra em contato imediatamente com o usuário, para orientá-lo.


O usuário conta, ainda, com uma equipe de educadores em diabetes de plantão, sempre à disposição para qualquer questão sobre a glicemia ou outras dúvidas sobre diabetes. Estes podem tanto ser contatados diretamente por telefone, através de mensagens, ou é também possível marcar uma conversa mais longa para sanar dúvidas.

Os profissionais de saúde que acompanham o usuário do sistema podem entrar no sistema que se atualiza o tempo todo e, a partir do que constatam, fazer sugestões de ajustes à distância.

Cabe ressaltar que o sistema todo tem visual amigável e é bastante intuitivo, com destaque ao software do próprio equipamento e da plataforma na nuvem, que produz gráficos muito informativos. Para garantir que a bateria não vai acabar, fácil: basta plugar na tomada para recarregá-lo.


Sabendo de tudo isso, perguntamos em que loja o usuário compraria o equipamento e as tiras e, mais uma vez, fomos surpreendidos. O sistema, equipamento e tiras não são vendido em lojas/farmácias (e nem poderiam ser!). Ficamos sabendo que são pouquíssimos os assinantes individuais. A maioria das assinaturas é feita pelos planos de saúde, que veem grandes vantagens em poder acompanhar e suprir as necessidades reais de seus associados para um melhor controle glicêmico. O assinante do programa pode usar um número ilimitado de tiras, segundo Robert Brooks. E, quando está com 40 tiras, recebe uma mensagem perguntando se autoriza o envio de mais tiras que, então, são enviadas por correio (a fim de que nunca deixar o usuário sem tiras).


Previsão para chegar no Brasil, não há... De qualquer forma, o sistema que já temos disponível e tem algumas características semelhantes ao In Touch, é o GlicOnline. Também vale a pena conhece-lo (clique aqui).

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Falhou a Bomba de Insulina? Saiba o que fazer!

Isabela Calventi Cada vez mais pessoas usam bombas de infusão de insulina , seja por indicação médica, seja por opção própria. As bombas se mostram bastante confiáveis, mas, por serem equipamentos eletrônicos, também podem apresentar alguma falha.  Accu-Chek Combo www.accu-chek.com/microsites/combo/about-insulin-pumping.html Há tanto falhas resultantes do mau uso da bomba quanto aquelas ocasionadas pelo desgaste do equipamento. Algumas delas são fáceis de resolver, outras dependem de assistência do fabricante. O fato é que sempre se deve levar consigo uma seringa ou caneta de aplicação com insulina ultrarrápida , caso a bomba pare de funcionar.  As bombas atuais, quando detectam alguma falha no sistema, geralmente apresentam avisos de erro no visor. Caso isso aconteça com você, consulte o manual ou entre em contato com o fabricante através do 0800 (Medtronic: 0800 773 9200 ou atendimento.diabetes@medtronic.com , Roche/Accu-Chek:  0800 77 20 126).  Medtronic Veo

Você usa a PILHA certa na sua BOMBA de INSULINA?

Por Mark Barone Há muitas dúvidas sobre esse assunto, especialmente em relação à pilha usada nas Bombas de Insulina da empresa Medtronic . Fomos, então, buscar respostas nos sites e Blog internacionais da empresa, além de termos entrado em contato com a gerência da área de diabetes da empresa no Brasil. As principais conclusões encontradas estão abaixo. www.medtronicdiabetes.com/customer-support/device-settings-and-features/utility-settings/battery Use sempre uma moeda para abrir o compartimento da pilha (o uso de facas ou outros materiais pontiagudos pode danificar a bomba). A duração média da pilha é de 1 semana (pode variar dependendo das funções que estiverem ativadas). Muitos relatam que a pilha chega a durar de 2 a 3 semanas, mas a empresa, provavelmente por motivos de segurança (a fim de não superestimar a duração da pilha e, com isso, evitar que o usuário fique sem pilha reserva), informa semana. Tenha sempre pilhas novas em casa e não deixe de leva-las

Cuidando do DIABETES e fazendo VESTIBULAR / ENEM / CONCURSO

Estou aqui para contar um pouco da rotina de quem tem diabetes em meio aos vestibulares. A ideia de ficar muito tempo sentado, pensando, resolvendo questões já é, por si só, incômoda. Somemos a isso o fato de que você não pode usar celular – sequer relógio, em muitos! -, é fiscalizado até quando vai ao banheiro…  É um estresse muito grande! http://educacao.uol.com.br/album/2012/06/25/dez-coisas-que-voce-nao-deve-fazer-enquanto-estiver-estudando.htm#fotoNav=10 Como se já não bastasse, eu, prestando vestibular, tenho diabetes. Então, o cuidado precisa ser ainda maior. Além dos cuidados necessários que todo candidato tem com a prova – além de estudar, separar documentos, lápis, borracha, local de prova… – preciso me  preocupar, também, com a glicemia! Normalmente, as provas dos grandes  vestibulares  – Fuvest, Unicamp, Unifesp, Unesp, ITA, ENEM… – acontecem no horário de almoço de muita gente, e  duram muito tempo – cerca de quatro, cinco horas.  Então, a última coisa que pos